A proposta de redução da alíquota do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), num percentual de até 20%, visando atrair empreendimentos industriais no interior, repercutiu bem entre secretários de indústria e comércio na região. A proposta lançada nesta semana pelo secretário de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, que tornar as cidades mais atraentes para os investidores.
Em evento realizado em Curitiba, Barros apresentou um estudo técnico que aponta alternativas para compensar os custos de logística das empresas que se instalam nos municípios mais distantes da infraestrutura ou do mercado consumidor. Os índices de referência para as cidades beneficiadas, ainda não são divulgados. A assessoria de Imprensa do órgão disse ontem que isso está em negociação com a Secretaria da Fazenda.
Consultados pela Tribuna, secretários municipais, avaliam que tudo que for viabilizado para tornar mais competitivas as cidades do interior em relação à capital é válido.
“A logística em Curitiba e região metropolitana favorece os investidores, com a proximidade do Porto de Paranaguá, aeroporto, rodovias duplicadas; os empresários também levam em conta a capacidade de consumo”, pondera o secretário de Indústria e Comércio de Arapongas, Homero Bazana.
O perfil de Arapongas, segundo ele, não se enquadra na proposta apresentada agora pelo Estado. “Estamos no meio do eixo Londrina-Maringá e somos servidos por uma boa infraestrutura de transportes”, argumenta Bazana.
Para o secretário de Indústria, Comércio e Agricultura de Apucarana, Ivo Gilberto Martins, que também participou do encontro com Ricardo Barros, a proposta é muito boa. “No caso específico de Apucarana, a proposta não irá garantir uma redução de ICMS em níveis mais elevados, pois os critérios que definem o índice são o IDH e as distâncias do município do Porto de Paranaguá e do anel rodoviário de integração”, revela Ivo Martins.
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