Policiais civis e militares de Apucarana tentam colocar fim a uma rebelião de detentos que teve início no final da tarde desta segunda-feira (26), no minipresídio de Apucarana. De acordo com o delegado chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Valdir Abrahão da Silva, os amotinados fizeram um carcereiro refém no retorno do banho de sol. O refém foi amarrado pelos presos.
Os rebelados pedem a presença de um juiz, da imprensa e de representantes de entidades de defesa dos direitos humanos no local e fazem uma série de reivindicações, como o fim da superlotação, a melhoria da alimentação, das condições de salubridade e a transferência de presos já condenados. Há muita gritaria no local e os amotinados, que estão encapuzados, ameaçam colocar fogo na prisão.
Reforço foi solicitado à Polícia Militar (PM) e à Guarda Municipal, que tem armas de choque (taser). O delegado Valdir Abrahão está negociando com os detentos para acabar com o motim. O prédio está totalmente cercado pela polícia.
O minipresídio de Apucarana fica em área residencial na Rua Nova Ukrânia (zona sul de Apucarana), no Jardim Kiwi, tem cerca de 1.600 metros quadrados de área construída e capacidade para receber 120 encarcerados, mas hoje cerca de 240 pessoas estão presas na unidade carcerária de custódia provisória (para presos não condenados).
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