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Justiça solta 18 detidos pelo Gaeco por pirataria em Apucarana

A 2ª Vara Criminal da Comarca de Apucarana concedeu liberdade, nesta sexta-feira (19) à tarde, a 18 pessoas detidas pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Londrina, no último dia 9. Todos foram indiciados em inquérito que apura

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.04.2013, 17:19:00 Editado em 27.04.2020, 20:31:24
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A 2ª Vara Criminal da Comarca de Apucarana concedeu liberdade, nesta sexta-feira (19) à tarde, a 18 pessoas detidas pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Londrina, no último dia 9. Todos foram indiciados em inquérito que apura um esquema de falsificação de produtos (pirataria) do setor de confecções. Sete pessoas ainda permanecem detidas.

Durante entrevista coletiva concedida na quinta-feira (18), o delegado responsável pelas investigações, Alan Flore, disse que 27 pessoas foram indiciadas em inquérito relativo ao esquema. Conforme o delegado, nas investigações ficou evidenciado que os empresários pagavam cerca de R$ 3 mil por mês aos policiais que foram presos, entre eles o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, Valdir Abrahão.

Além dele, outros dois investigadores e um policial militar já aposentado também são apontados de terem negociado com os proprietários das empresas.

Os policiais estão sendo acusados dos crimes de formação de quadrilha e corrupção passiva. Já os empresários e os demais funcionários detidos por formação de quadrilha e corrupção ativa. E há quatro pessoas que estão sendo indiciadas também por lavagem de dinheiro. O delegado Alan Flore ainda comentou que após a conclusão da auditoria outras pessoas também poderão ser enquandradas pelo mesmo crime.

Um dos empresários seria responsável por recolher todo o dinheiro e repassar os valores aos policiais, que depois dividiam entre eles o total recebido. As 15 empresas lacradas durante a Operação Jolly Roger retornaram as atividades após um pedido do Ministério Público de Apucarana à Justiça. O delegado do Gaeco em Londrina destacou que a investigação visou apenas coibir a prática de pirataria e não atrapalhar o trabalho dos funcionários.

"Não é objetivo da nossa investigação prejudicar essa produção regular, lícita, que efetivamente emprega trabalhadores", afirmou.

A operação, que foi desencadeada juntamente com outras ações coordenadas pelo Gaeco em vários Estados brasileiros no combate à corrupção, realizou diversas ações de prisão e busca e apreensão de documentos em empresas e imóveis dos indiciados.

Nas investigações os agentes do Gaeco descobriram que os produtos piratas eram vendidos em divesos locais do país, especialmente no Brás e na Avenida 25 de Março, em São Paulo.

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