Uma falsa médica foi presa em em flagrante na madrugada deste domingo (2) ao realizar atendimentos no plantão do Hospital da Providência, em Apucarana. Ela ajudava intensivistas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Pronto Socorro quando os enfermeiros desconfiaram do comportamento dela.
Policiais que estavam do lado de fora do hospital acompanhando o atendimento de vítimas de um acidente foram chamados e deram voz de prisão a mulher.
Célia Maria Alves, de 51 anos, entrou ao hospital e ficou perambulando pelos setores de atendimento e se atrapalhou nas respostas quando foi abordado por uma das irmãs de caridade, que comandava a equipe de atendimento durante a madrugada.
Na delegacia ela foi autuada pelos crimes de exercício ilegal da medicina e tentativa de furto (inafiançáveis), poisnos bolsos do jaleco foram localizados vários medicamentos. Familiares de Célia relataram que ela possui problemas mentais e faz o uso de medicamentos controlados.
UTI - A mulher, vestida com um jaleco branco, entrou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e teria ajudado a atender uma vítima de acidente de trânsito, dando ordens aos socorristas. Desconfiados, enfermeiros chamaram a Polícia Militar, que encontrou vários medicamentos nos bolsos do jaleco. Ela foi encaminhada para a delegacia, onde permanecia presa até a noite de ontem.
O delegado chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, José Aparecido Jacovós, afirmou que não há diagnóstico que comprove a doença e que a polícia investiga se a mulher não tinha outras intenções dentro do hospital. Uma das linhas de investigações é um suposto sequestro de bebês. "Ainda não dá para saber qual era a intenção dela lá dentro, mas essa hipótese não está descartada."
Conforme o delegado, ela vai responder por exercício ilegal da profissão e por furto de medicamentos. O Hospital da Providência ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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