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Marchas atraem todo tipo de protesto

Realizada simultaneamente em 40 cidades depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a marcha da maconha, na quarta-feira, as Marchas da Liberdade atraíram todo tipo de reivindicação, de manifestantes defendendo os índios do Xingu a feministas e gr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.06.2011, 08:00:01 Editado em 27.04.2020, 20:46:00
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Realizada simultaneamente em 40 cidades depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a marcha da maconha, na quarta-feira, as Marchas da Liberdade atraíram todo tipo de reivindicação, de manifestantes defendendo os índios do Xingu a feministas e grupos contra a homofobia.


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Em São Paulo, a marcha reuniu cerca de 2 mil pessoas, integrantes de mais de 110 movimentos sociais. Além dos manifestantes favoráveis à liberação da maconha, o evento atraiu defensores de políticas favoráveis às mulheres, a favor do passe livre, contra a repressão policial e também defensores da liberdade no Oriente Médio. Segundo a PM, não houve incidentes. Em alguns momentos, porém, a reportagem sentiu o cheiro de maconha entre os manifestantes.


A passeata saiu do vão livre do Masp, na Avenida Paulista, e, por volta das 16h, seguiu em direção à Rua da Consolação. O foco da manifestação foi contra a repressão policial e pelo fim do uso de armamentos por PMs durante manifestações sociais. Antes da liberação pelo STF, a marcha da maconha acabou em pancadaria, em 21 de maio.


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Segundo os organizadores, o evento foi positivo. "Conseguimos chamar a atenção para a nossa causa", disse uma das líderes, Gabriela Moncau. No fim da manifestação, as pessoas foram convocadas a comparecer à Marcha da Maconha, no dia 2 de julho, também na Paulista.


Exaltados


Em Belo Horizonte, um tumulto foi registrado durante o trajeto da Marcha da Liberdade, que se juntou à das Vagabundas, num total de 800 pessoas. Alguns participantes entraram em confronto com integrantes da Guarda Civil e PMs que estavam na frente da prefeitura. Os guardas usaram cassetetes e spray de pimenta para dispersar os mais exaltados. Não houve feridos nem prisões.


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Em Curitiba, pelo menos 500 pessoas de vários movimentos sociais fizeram uma caminhada pelo centro da cidade. "A intenção é pedir democracia na hora de levantar qualquer bandeira", disse o psicólogo Cesar Fernandes, um dos organizadores da marcha curitibana. O evento precisou atrasar o início e mudar o roteiro em razão de outra manifestação que acontecia na Rua 15 de Novembro, com evangélicos que distribuíam folhetos contrários ao uso de drogas.


Na passeata havia cartazes contra a construção da Usina de Belo Monte, a destruição do meio ambiente, o sigilo de documentos e a favor da liberdade de expressão, da cultura e do passe livre nos ônibus.


Entre os cariocas, a marcha atraiu cerca de 2 mil pessoas em Copacabana, na zona sul do Rio. Outros ativistas, como gays e feministas, também compareceram. Muitos manifestantes levaram cartazes cujos dizeres faziam alusão à liberdade de expressão e de manifestação. Outros pediam a legalização do uso da maconha. Um deles dizia: "Maconheiros apoiam os bombeiros!"


O ex-ministro do Meio Ambiente, no governo Lula, e secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, acompanhou a manifestação. "É preciso rever as políticas públicas sobre drogas", disse. As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

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