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Alto endividamento afeta vendas do varejo, diz IBGE

As medidas tomadas pelo governo para estimular o consumo não estão surtindo efeito nas vendas do varejo, segundo Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume de vendas

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.07.2012, 10:36:01 Editado em 27.04.2020, 20:42:22
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As medidas tomadas pelo governo para estimular o consumo não estão surtindo efeito nas vendas do varejo, segundo Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume de vendas do varejo caiu 0,8% em maio ante abril. Mesmo o índice de média móvel trimestral, que reduz a volatilidade do indicador, se reduziu de 0,3% no trimestre encerrado em abril para 0,0% no trimestre encerrado em maio.


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"O governo vem tentando resolver o problema da crise da mesma forma como enfrentou em 2008 e que deu certo. Só que agora tem um ingrediente que não tinha antes, que é o alto nível de endividamento do consumidor. O que os economistas dizem é que dessa vez a saída não é consumo, é investimento", afirmou Pereira.


Na avaliação do pesquisador, além do comprometimento de renda das famílias, o quadro de desaceleração da economia também afetou o humor para o consumo.


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"Essa queda nas vendas na margem está de acordo com a atual conjuntura de uma desaceleração na atividade econômica. A indústria já apresentou dados de queda. As projeções para o PIB já vêm caindo, já se fala em crescimento de 2%, tem analista falando até em 1,5%. Então, não é um quadro que se estava esperando, que era que em 2012 a economia iria deslanchar. Isso não aconteceu", lembrou Pereira.


No entanto, o IBGE ressalta que o resultado não pode ser encarado como uma tendência de inflexão nas vendas do varejo, por ser um indicador volátil. Na comparação com maio de 2011, ainda houve aumento de 8,2% nas vendas em maio deste ano.


"Nos últimos doze meses, a taxa de juros vem se reduzindo, houve aumento de salário, o emprego permaneceu forte. Então, essas variáveis vêm se mantendo estáveis e contribuem para esse crescimento de 8,2%", explicou Pereira.

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