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Aplicativos de taxi se unem a marcas

Quem anda de táxi em grandes cidades brasileiras assistiu a uma transformação no mercado nacional com o lançamento de aplicativos nos últimos três anos. Eles chegaram com a promessa de encontrar um carro rapidamente para os passageiros que pedissem a corr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.04.2014, 08:57:02 Editado em 27.04.2020, 20:15:55
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Quem anda de táxi em grandes cidades brasileiras assistiu a uma transformação no mercado nacional com o lançamento de aplicativos nos últimos três anos. Eles chegaram com a promessa de encontrar um carro rapidamente para os passageiros que pedissem a corrida pelo aplicativo. Agora os "apps" se uniram a empresas para oferecer mimos, como desconto nas corridas e ingressos para os jogos da Copa, e tentar fidelizar passageiros e taxistas.

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O que as empresas de tecnologia querem com essas inovações é abocanhar uma fatia maior do mercado de táxi no País - que movimenta R$ 17 bilhões ao ano, segundo estimativas de mercado.

A primeira grande parceria fechada no Brasil foi entre o aplicativo Easy Taxi e o banco Santander, em novembro passado. O banco paga metade das corridas dos clientes de São Paulo entre 20h e 6h, desde que o pagamento seja feito com o cartão do banco cadastrado no aplicativo. A promoção vai na mesma linha do subsídio que os bancos dão para ingressos de cinema e concessão de milhas.

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Os taxistas de São Paulo já tratam como certa uma reação do Itaú em parceria similar com o 99 Táxis, o principal concorrente da Easy Taxi, segundo disseram aoEstadocerca de dez motoristas. Procurado, o banco não comentou. O presidente da 99 Taxis, Paulo Veras, confirma que a empresa mantém negociações para parcerias do tipo com bancos, mas não revelou qual a instituição.

A Visa seguiu no mesmo caminho e vai sortear ingressos para jogos da Copa aos clientes que pagarem suas corridas do Easy Taxi com cartões de sua bandeira. "A promoção é uma forma de mostrar ao consumidor de que ele pode pagar o táxi com cartão. Esse segmento ainda é dominado pelos pagamentos em dinheiro", disse Renato Rocha, diretor da Visa.

Os bancos e a indústria de cartões não foram os únicos a apostar em ações de marketing com aplicativos de táxi. A Flores Online distribuiu flores para as passageiras no Dia da Mulher. E a Johnnie Walker relançou uma campanha em prol da lei seca, incentivando o uso do táxi nos fins de semana. Desde o último dia 10 até o fim de junho, a marca de uísque vai pagar até R$ 40 da conta do táxi dos clientes que usarem o Easy Taxi entre quinta e sábado, das 20h às 4h em quatro cidades.

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"Temos uma equipe focada em definir parcerias. O aplicativo reúne uma base forte de passageiros e taxistas e muitas empresas querem falar com esse público", disse Tallis Gomes, presidente da Easy Taxi.

Motoristas

Como já existem vários aplicativos de táxi, outro desafio é fidelizar os motoristas. Foi por isso que o sistema de cobrança de tarifas dos taxistas pelo uso do aplicativo não deu certo no Brasil. A Easy Taxi, por exemplo, que cobra taxas de taxistas no exterior, tentou impor R$ 2 por corrida e teve de desistir, já que outros aplicativos não cobravam a tarifa e os taxistas davam prioridade para corridas dos concorrentes.

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Além de vender seu espaço para promoções, os apps de táxi têm mais duas grandes apostas: o aplicativo para clientes corporativos e a cobrança de tarifas sobre pagamentos móveis.

O 99 Taxis e o Easy Taxi lançaram o aplicativo para empresas no início de março. Já a Wappa, que oferece pagamento de corridas via SMS, que substitui boletos de táxi desde 2005, também lançou o seu aplicativo para não perder o terreno já conquistado. "Todo mundo está olhando o mercado de aplicativo de táxi para empresas. É difícil monetizar o produto para o consumidor", disse Armindo Mota Junior, presidente da Wappa. A empresa faturou R$ 60 milhões em 2013 e tem 1.000 empresas cadastradas e uma frota de 25 mil táxis que aceitam a solução.

Outra aposta é no serviço de pagamento móvel, no qual o cliente paga o táxi pelo próprio celular usando um cartão pré-cadastrado ou serviços de pagamento online, como o Paypal. Em troca, os aplicativos ganham uma comissão pelas transações, uma lógica similar às das "maquininhas" usadas pelo varejo físico para pagamentos com cartão. As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

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