SÃO PAULO, SP - A zona do euro cresceu menos que o esperado no primeiro trimestre apesar da recuperação da Alemanha ter ajudado a compensar a queda na maior parte dos bloco.
O PIB do primeiro trimestre ficou em 0,2% -a expectativa dos economistas era de um avanço de 0,4%.
O dado reforça a tendência de que o Banco Central Europeu deve buscar novas medidas de estímulo para a região.
O resultado se soma às preocupações da autoridade monetária em relação aos baixos níveis de inflação registrados nos últimos meses e o temor de que a região experimente deflação, o que agravaria o já lento ritmo de recuperação.
No trimestre, a Alemanha voltou a se destacar como motor do bloco. O crescimento de 0,8% foi o mais intenso em três anos, ajudado por um inverno menos rigoroso e o investimento elevado.
O desempenho geral dos países, contudo, ficou mais na ponta negativa, com Portugal (-0,7%) e Itália (-0,1%) registrando recuo após trimestre anterior positivo. A França registrou estabilidade nos três primeiros meses do ano.
A principal surpresa foi a Holanda, que sofreu um tombo de 1,4% devido ao investimento menor e à redução na produção de energia, em especial o gás natural.
Para os economistas, o relatório mostrou uma evolução decepcionante da atividade na zona do euro e um sinal de que o bloco ainda está distante de alcançar uma recuperação sustentável.
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.05.2014, 11:30:00 Editado em 27.04.2020, 20:14:43
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