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3 - Lotes do 4G que não foram vendidos podem ter novo leilão, diz ministro

JULIA BORBA BRASÍLIA, DF - O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) defendeu que o leilão de internet 4G no país "foi um sucesso" e que os dois lotes não arrematados nesta terça-feira (30) podem ser relicitados pelo governo em um ano ou em um ano e meio.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.09.2014, 20:44:00 Editado em 27.04.2020, 20:08:00
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JULIA BORBA
BRASÍLIA, DF - O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) defendeu que o leilão de internet 4G no país "foi um sucesso" e que os dois lotes não arrematados nesta terça-feira (30) podem ser relicitados pelo governo em um ano ou em um ano e meio.
"Vocês só vão falar o lado negativo, são incorrigíveis, mas o leilão foi um sucesso", disse o ministro, com uma crítica à imprensa.
"Estamos num momento de turbulência [econômica] e apareceram quatro empresas para investir no leilão, fora os investimentos para montar a rede. Isso é uma demonstração de confiança no Brasil e de que o mercado vai se multiplicar", completou.
Para Paulo Bernardo, o governo tem agora um patrimônio em mãos, que são os dois lotes não vendidos.
Segundo ele, essas opções restantes para implantação de internet 4G devem se tornar mais atraentes ao mercado no futuro, já que, ao longo do próximo ano, passarão pelo processo de limpeza da faixa -mitigando possíveis interferências entre internet e canais de TV.
"Isso pode abrir espaço para um novo competidor ou para ampliar a rede de uma das que já estão no 4G ", afirmou.
O governo espera que o preço, porém, seja mais elevado, já que uma futura licitação oferecerá uma faixa sem cobrar investimentos.
O ministro defendeu também que, nos próximos quatro anos, a internet de quarta geração será predominante no Brasil, tomando lugar do 2G e 3G.
ARRECADAÇÃO
Paulo Bernardo afirmou ainda que a área econômica do governo já sabia que a arrecadação poderia ser menor que os R$ 7,7 bilhões esperados. O número inicial considerava a venda de todos os seis lotes pelo preço mínimo.
Empresas do setor, como Oi, Nextel e Sercomtel, porém, optaram por não participar e o pregão ocorreu sem grande disputa ou geração de receita para o governo, ficando em R$ 4,9 bilhões.
"Havia a possibilidade de uma empresa só comprar mais de um lote, mas a área econômica já estava sabendo [que essa possibilidade era pequena]", disse Paulo Bernardo.
O ministro também reafirmou que o fato da Oi não ter participado foi ruim para o processo como um todo.
"Do ponto de vista do Tesouro é negativo o fato de ter diminuído a arrecadação. Do Ministério das Comunicações é negativo não ter atingido a nossa meta plenamente, porque não vamos desenvolver o setor como gostaríamos", afirmou. "Tínhamos expectativa que a Oi conseguisse organizar sua participação. Não participaram por falta de condições e isso representa limitações para Oi".
As operadoras Claro, TIM e Vivo arremataram lotes nacionais com lances que somaram R$ 5,821 bilhões. Dos lotes regionais, apenas um foi arrematado.

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