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Justiça aceita pedido de recuperação judicial da MMX

RIO DE JANEIRO, RJ - A Justiça aceitou, na quarta-feira (22), o pedido de recuperação judicial da MMX, mineradora controlada pelo empresário Eike Batista. O pedido de recuperação judicial havia sido apresentado na semana passada, na Justiça de Minas Gera

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.10.2014, 13:03:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:36
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RIO DE JANEIRO, RJ - A Justiça aceitou, na quarta-feira (22), o pedido de recuperação judicial da MMX, mineradora controlada pelo empresário Eike Batista.
O pedido de recuperação judicial havia sido apresentado na semana passada, na Justiça de Minas Gerais.

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A empresa mergulhou em dificuldades financeiras agravadas pela queda mundial no preço do minério de ferro. Nos últimos seis meses, a cotação saiu de patamar próximo a US$ 120 e hoje está perto de US$ 82 a tonelada.

Desde setembro a empresa deixou de produzir minério de ferro, alegando a queda nos preços e também entraves ambientais.

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A MMX havia informado à Justiça que as dificuldades também decorriam do recuo do BNDES em lhe dar financiamento de longo prazo para expansão.

Na sentença, o juiz Ronaldo Claret de Moraes suspende por 180 dias as ações e execuções contra a empresa e determina que um plano de recuperação seja apresentado em, no máximo, 60 dias. Caso contrário, a empresa corre o risco de ter falência decretada.

A MMX torna-se, com a decisão, a terceira empresa do grupo de Eike Batista a entrar em recuperação judicial, ao lado da companhia de petróleo Ogpar -ex-OGX- e do estaleiro OSX.

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Outra empresa criada pelo empresário nos últimos anos, a Eneva -ex-MPX- negociou, em setembro, perdão temporário de dívidas, até novembro, com os principais credores.

A Eneva, dona de oito usinas térmicas a gás e carvão, tem hoje, como sócio majoritário, o grupo alemão de energia E.ON e está executando um plano de reestruturação de dívidas que já resultou em aportes de R$ 883 milhões, entre aportes dos sócios e dinheiro de bancos, entre eles o BNDES.

A LLX, por sua vez, foi vendida ao grupo americano EIG em 2013, e teve o nome mudado para Prumo Logística. É dona do superporto do Açu, no Norte Fluminense.

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