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Mantega responde FMI e afirma que economia brasileira não é vulnerável

EDUARDO CUCOLO BRASÍLIA, DF - O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou nesta terça-feira (29) que o Brasil não é uma economia vulnerável do ponto de vista das suas contas externas. A afirmação foi uma resposta a um relatório do FMI (Fundo Monetário Int

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.07.2014, 20:11:00 Editado em 27.04.2020, 20:10:58
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EDUARDO CUCOLO
BRASÍLIA, DF - O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou nesta terça-feira (29) que o Brasil não é uma economia vulnerável do ponto de vista das suas contas externas. A afirmação foi uma resposta a um relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) que apontou o país entre as economias mais frágeis entre países emergentes neste momento.
Mantega afirmou que a maioria dos analistas e investidores internacionais não compartilha dessa visão. Prova disso seria a valorização de quase 10% do real no primeiro semestre, período em que a Bolsa de Valores subiu mais de 20%, em parte com a entrada de capital estrangeiro.
Para o ministro, os analistas do fundo responsáveis pelo relatório repetem o mesmo erro cometido no início do ano por aqueles que diziam que o Brasil enfrentaria uma "tempestade perfeita" na economia e estava entre as cinco economias emergentes mais frágeis. "Com atraso, o FMI repete erros cometidos há seis meses por alguns analistas", afirmou.
Nesse período, segundo o ministro, o Brasil passou pelas turbulências causadas pela mudança na política monetária dos EUA, que retirou parte dos estímulos da sua economia, sem que houvesse uma crise.
Mantega disse ainda que o deficit em conta corrente e os investimentos estrangeiros diretos ficaram praticamente estáveis no primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013 e que o câmbio segue estável e com baixa volatilidade.
O ministro afirmou que não leu o relatório e não sabe qual a equipe do fundo responsável pela análise, mas decidiu rebater as críticas por causa das reportagens publicadas nesta terça (29) nos sites de notícias.
Mantega disse ainda achar difícil que ocorra um calote da dívida argentina, pois isso seria prejudicial para todos os envolvidos, inclusive para os fundos credores. Por isso, a avaliação do governo brasileiro é de que valeria a pena manter as negociações.
INFLAÇÃO E PIB
Outra avaliação citada como equivocada pelo ministro é a de que o Brasil terá uma recessão este ano, com dois trimestres seguidos de queda no PIB (Produto Interno Bruto). Ele citou as medidas do Banco Central de incentivo ao crédito da última sexta-feira (25) como um dos fatores que podem ajudar na recuperação econômica no terceiro trimestre, embora considere que as mudanças não são de "grande impacto".
Afirmou ainda que essa liberação de recursos não terá efeito significativo sobre a inflação e que dados preliminares sobre os índices de preços mostram que o IPCA está próximo de zero em julho. "O combate à inflação está sendo exitoso, a inflação está descendentes", afirmou.

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