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Operários de obras olímpicas realizam dois protestos no Rio

RIO DE JANEIRO, RJ, 8 de abril (Folhapress) - Operários de duas obras envolvidas nos Jogos Olímpicos de 2016 realizaram na manhã de hoje protestos no Rio. O primeiro aconteceu em frente ao canteiro do Parque Olímpico, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.04.2014, 12:50:00 Editado em 27.04.2020, 20:16:27
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RIO DE JANEIRO, RJ, 8 de abril (Folhapress) - Operários de duas obras envolvidas nos Jogos Olímpicos de 2016 realizaram na manhã de hoje protestos no Rio.

O primeiro aconteceu em frente ao canteiro do Parque Olímpico, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. Eles realizaram uma assembleia e fecharam parcialmente a avenida Abelardo Bueno, uma das principais vias da região. Na manifestação, que durou cerca de duas horas, operários decidiram manter a paralisação, que começou ontem.

No segundo protesto, operários que participam da expansão do metrô protestaram pelas ruas do Leblon, na zona sul da cidade. Eles interditaram faixas da avenida Bartolomeu Mitre. Depois, uma das faixas da rua Humberto de Campos também foi fechada.

Ontem, sete grandes obras de infraestrutura e mobilidade urbana para a Copa do Mundo e os Jogos de 2016 foram paralisadas na cidade. Não há previsão de retorno dos operários.

Segundo sindicalistas, cerca de 30 mil operários interromperam o trabalho nos canteiros por melhores salários.

Além do Parque Olímpico e da expansão do metrô, operários pararam de trabalhar na Transcarioca, Porto Maravilha, Transmodal, Transolímpica e no Engenhão.

Principal obra para a Copa do Mundo na cidade, a Transcarioca corre risco de não ser inaugurada até a abertura do evento. A via vai ligar o aeroporto internacional até a Barra da Tijuca. A obra, que deveria ser entregue neste mês, tem previsão de ser inaugurada em junho, mês de abertura do Mundial. A empreitada vai custar R$ 2,2 bilhões.

Ontem, as empresas que atuam nas obras anunciaram que vão recorrer à Justiça contra a greve. Segundo o presidente do Sinacon (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada), Rodolpho Tourinho Neto, a proposta patronal de 9% de aumento e cesta básica de R$ 230 é o reajuste máximo que as empresas podem oferecer. Os trabalhadores pedem 10% de aumento, cesta básica de R$ 300 e pagamento das horas extras cheias atualmente, recebem 70% de horas extras.

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