2 - Equipe brasileira de basquete lamenta erros iniciais, mas celebra coletivo

MARIANA BASTOS
GRANADA, ESPANHA - A vitória da seleção masculina de basquete sobre o Irã foi por um placar dilatado (79 a 50), mas a facilidade para lidar com o adversário não se refletiu no primeiro quarto. O Brasil tomou um susto nos cinco minutos iniciais e saiu perdendo o jogo por 18 a 17.
Os brasileiros saíram satisfeitos com o desempenho, mas alertaram para a correção dessa falha inicial, algo que já havia ocorrido na estreia diante da França.
"É um erro que vamos ajustar. O importante é que estamos conseguindo entrar no jogo, quebrando o nervosismo. A nossa defesa está ditando o jogo", afirmou o pivô Nenê.
"Temos que entender que não podemos dar essa margem de 4min, 5min de erros. Na medida que avançamos na competição, temos que melhorar isso. Afortunadamente, a gente está ficando com a vitória", disse o técnico Rubén Magnano.
Tanto Nenê quanto seu treinador destacaram a força coletiva desse grupo. No jogo contra o Irã, Magnano aproveitou para fazer uma boa rotação entre seus jogadores e, assim, evitar o desgaste excessivo de algum atleta antes do duelo mais importante desta primeira fase, que será nesta segunda-feira contra a Espanha.
Alex, cestinha da equipe brasileira, com 12 pontos, foi o que mais tempo ficou em quadra (24min). Os outros 11 jogadores da seleção acumularam praticamente o mesmo tempo, entre 14min e 16min.
"O mais importante é que fisicamente a gente esteja bem. Essa rotação é importante não só para que todo mundo tenha minutos de quadra e pegue confiança, mas também para evitar um desgaste excessivo, ainda mais em uma competição em que você disputa três jogos consecutivos. Amanhã, o jogo será contra o favorito da chave, então a vitória contra o Irã foi muito importante", destacou o capitão Marcelinho Huertas.
Todos os 12 jogadores da seleção pontuaram ante o Irã.
"Fiquei com a sensação muito boa porque a equipe não precisa só de um jogador. Não somente porque todos pontuaram, mas também porque quem entra trata de dar o máximo pela equipe. Falei para eles no vestiário que, sozinho, você pode ir mais rápido, mas se caminharmos todos juntos, poderemos chegar mais longe", apontou Magnano.