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Com fábrica trancada, Caterham pode ficar fora do GP dos EUA

SÃO PAULO, SP - Por conta de uma batalha judicial, a Caterham está ameaçada de não participar da próxima etapa do Mundial de F-1, o GP dos EUA, que acontece no dia 2 de novembro, em Austin. Na quarta-feira (22), a fábrica da equipe, em Leafield, na Ingl

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.10.2014, 12:14:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:36
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SÃO PAULO, SP - Por conta de uma batalha judicial, a Caterham está ameaçada de não participar da próxima etapa do Mundial de F-1, o GP dos EUA, que acontece no dia 2 de novembro, em Austin.
Na quarta-feira (22), a fábrica da equipe, em Leafield, na Inglaterra, foi trancada pelos administradores que recentemente tomaram controle do time.
Com a fábrica fechada, o time corre o risco de não conseguir enviar os carros a tempo para Austin.
A previsão é de que eles sejam enviados neste sábado (25), mas isso vai depender de um acordo entre os atuais dirigentes do time e dos administradores.
A crise na equipe estourou nesta quarta, quando os novos proprietários da Caterham divulgaram um comunicado ameaçando deixar o comando do time um dia depois que a empresa que monta os carros, a CSL (Caterham Sports Ltd), foi colocada sob administração judicial.
O novo comando da Caterham disse não estar satisfeito com as atitudes de Tony Fernandes, ex-dono do time.
Segundo os dirigentes, Fernandes não transferiu as ações da equipe para os novos proprietários, o que significa que, tecnicamente, ele ainda é dono da equipe.
Para tentar liberar a fábrica -e os carros-, os novos proprietários da Caterham afirmam que a CSL não é parte do negócio e, justamente por isso, os carros devem ser liberados para que a equipe possa dar continuidade à preparação para o GP dos EUA, no dia 3.
Segundo eles, a CSL não está ligada ao negócio pois suas operações foram transferidas para a empresa que comanda a equipe de F-1, a 1 MRT.
Os problemas judiciais da Caterham tiveram início depois que 28 ex-funcionários do time entraram na justiça após serem demitidos pelos novos proprietários do time.
Em junho, a equipe foi vendida por Fernandes para o Consórcio Engavest, uma parceria entre empresas da Suíça e do Oriente Médio.
Pelo contrato das equipes da F-1 com a FOM, a Formula One Management, os times têm de disputar todas as etapas do Mundial para receber o dinheiro dos direitos de transmissão.
Caso não dispute o GP dos EUA e não consiga provar que foi por um motivo de força maior, a Caterham corre o risco de perder sua parte no bolo, o que deixaria o time em sérias dificuldades financeiras para o próximo ano.
Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da categoria, afirmou à BBC Sport, da Inglaterra, que já está tentando resolver a situação.
"Estamos tentando ajudar de todo jeito que podemos, o que fazemos com qualquer um que esteja em dificuldades. Tudo que sei é o que foi dito até agora", declarou Ecclestone, que já conversou com Fernandes e com os novo donos da Caterham.

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