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Não há mais desaparecidos após motim em presídio, diz governo do PR

ESTELITA HASS CARAZZAI CURITIBA, PR - Dois dias após o término de uma rebelião na penitenciária de Cascavel (PR) que deixou cinco presos mortos, o governo do Paraná informou nesta quinta-feira (28) que não há mais detentos desaparecidos. Inicialmente,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.08.2014, 19:50:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:58
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ESTELITA HASS CARAZZAI
CURITIBA, PR - Dois dias após o término de uma rebelião na penitenciária de Cascavel (PR) que deixou cinco presos mortos, o governo do Paraná informou nesta quinta-feira (28) que não há mais detentos desaparecidos.
Inicialmente, havia sido divulgado que sete presos haviam sumido --ou teriam fugido, ou estariam mortos. No total, o presídio abrigava 1.038 pessoas.
Na quarta-feira (27), mais de 30 horas depois do término da rebelião, a polícia encontrou um dos desaparecidos escondido embaixo de uma cama numa cela. Não se sabe se ele tentava se proteger de agressões ou se planejava fugir depois. Ferido, ele foi encaminhado a um hospital, mas passa bem.
Os outros seis, segundo a Secretaria de Justiça do Paraná, eram nomes duplicados, de presos que já estão em outras penitenciárias.
Cerca de 800 foram transferidos após a rebelião, que destruiu quase todo o presídio de Cascavel.
Dos 25 presos feridos durante o motim, cinco continuam internados num hospital. Nenhum corre risco de morte.
HISTÓRICO
A rebelião na penitenciária, uma das maiores do Paraná, começou na manhã de domingo (24).
Durante o motim, houve momentos de tensão, principalmente no primeiro dia, quando os amotinados jogaram presos do telhado, de uma altura de aproximadamente 15 metros.
Dois dos mortos foram decapitados. Um deles teve a cabeça exibida de cima do telhado, dominado pelos detentos, para quem acompanhava à distância.
A Secretaria de Justiça informou em nota que instaurou investigação para determinar o que motivou a rebelião. A conclusão deve sair em 15 dias.
Os presos se queixavam da qualidade da comida, da violência de agentes penitenciários e da estrutura do presídio, que estava próximo da lotação máxima --havia 1.038 presos para 1.116 vagas.

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