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No Rio, autoridades fazem simulação para caso de ebola

O Ministério da Saúde coordenou nesta sexta-feira, 29, um exercício para simular as medidas adotadas em resposta a um possível caso de ebola no País. A simulação começou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, por volta das 9h e terminou às 11h25

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.08.2014, 18:32:01 Editado em 27.04.2020, 20:09:53
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O Ministério da Saúde coordenou nesta sexta-feira, 29, um exercício para simular as medidas adotadas em resposta a um possível caso de ebola no País. A simulação começou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, por volta das 9h e terminou às 11h25 na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, o hospital referência no Rio que seria utilizado para uma eventualidade da doença.

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Os próximos exercícios simulados, ainda sem data definida, serão realizados nos aeroportos de Brasília e Guarulhos (SP). Participaram da ação cerca de 100 agentes de Ministério, Fiocruz, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Secretaria Estadual de Saúde, Polícia Federal, Corpo de Bombeiros, a concessionária Rio Galeão, que administra o terminal, e a companhia aérea TAM, que emprestou uma aeronave.

O Ministério da Saúde voltou a reforçar que não há casos de ebola e sequer de suspeita da doença no Brasil. A ação começou com a simulação de um passageiro com sintomas da doença (febre de início súbito, acompanhada de sinais de hemorragia) dentro do avião.

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A equipe de bordo então contatou a Anvisa, que por sua vez comunicou Ministério e Secretarias Municipal e Estadual de Saúde. Os passageiros foram evacuados, já que nenhum deles teve contato direto com sangue e/ou secreções do passageiro infectado - o vírus não é transmitido pelo ar -, e tiveram início os trâmites para a transferência dele à Fiocruz.

A única parte da simulação à qual teve acesso a imprensa foi a chegada ao hospital do paciente, "interpretado" por um militar das Forças Armadas. Quando a ambulância do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) estacionou, o paciente levantou-se e deitou na maca com rodas que o aguardava - todos os profissionais que tiveram acesso a ele usavam roupas, luvas e máscaras de proteção; uma funcionária da Fiocruz, também protegida, cuidava de limpar o piso imediatamente após a passagem da equipe médica com o enfermo.

"Embora seja considerada baixa a possibilidade de um viajante infectado por ebola chegar ao Brasil, foram colocados em teste os procedimentos que devem ser seguidos pelas equipes de saúde", informou o Ministério em nota. A ação teve o objetivo de "preparar a rede de vigilância em saúde para uma resposta rápida e eficiente frente aos desafios impostos pela doença".

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