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Milícia ocupa prédio americano na Líbia

SÃO PAULO, SP - Membros armados de uma milícia da Líbia invadiram um anexo pertencente à embaixada dos Estados Unidos no país, localizada na capital, Trípoli, disse uma autoridade norte-americana no domingo (31). A embaixada e os demais prédios american

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.08.2014, 19:21:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:48
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SÃO PAULO, SP - Membros armados de uma milícia da Líbia invadiram um anexo pertencente à embaixada dos Estados Unidos no país, localizada na capital, Trípoli, disse uma autoridade norte-americana no domingo (31).
A embaixada e os demais prédios americanos no país estão vazios desde o final do mês de julho, quando os diplomatas dos EUA deixaram a Líbia em razão da onda de violência.
Moussa Abu-Zaqia, um dos integrantes da milícia Dawn of Libya, afirmou à agência Associated Press que controla o local, além do aeroporto internacional, desde a semana passada.
Segundo ele, algumas janelas do anexo, que geralmente é usado como residência diplomática, haviam sido quebradas, mas o restante da mobília e dos equipamentos estão intactos.
Garfos, facas e guardanapos continuavam postos à mesa, enquanto na cozinha ainda havia mantimentos.
Um vídeo mostra membros da milícia ao redor da piscina do anexo -distante cerca de um quilômetro da embaixada -, enquanto alguns mergulhavam a partir de um mezanino.
Há imagens também de milicianos na sala de ginástica.
TRAUMA
A retirada dos diplomatas norte-americanos da Líbia foi motivada por uma das fases mais violentas vividas pelo país árabe desde a queda do ditador Muammar Gaddafi, em 2011.
Desde então, milícias, algumas formada por membros de inclinação fundamentalista islâmica, dominam a capital e as principais cidades.
O país está ingovernável, sem uma administração central que consiga aprovar leis e garantir estabilidade.
A invasão do anexo da embaixada relembra um trauma diplomático para os Estados Unidos e trouxe à tona a discussão sobre a segurança dos diplomatas na Líbia.
Em 11 de setembro de 2012, um ataque de milicianos islâmicos à embaixada americana, então localizada na cidade de Benghazi, matou o embaixador J. Christopher Stevens, além de outros três funcionários da missão. Apenas no dia seguinte seu corpo foi encontrado.
Foi a primeira vez, desde 1979, que um embaixador norte-americano morreu após um ataque violento.

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