CAMILA TURTELLI
SÃO JOAQUIM DA BARRA, SP - Familiares de Natália Mingoni Ponte afirmaram, em depoimentos nesta terça-feira (2), que a mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3, tinha uma família feliz, onde todos se davam bem.
As testemunhas, porém, apresentaram contradições em outros momentos no fórum.
Os avôs maternos e uma tia-avó de Joaquim, achado morto em novembro de 2013, foram ouvidos em São Joaquim da Barra, cidade em que Natália mora com os pais.
Entre as contradições, a mãe de Natália, Maria Cristina Mingoni, disse que a filha tinha sono pesado, enquanto o pai afirmou o contrário.
A informação é relevante para tentar definir se houve ou não omissão dela na morte.
Joaquim sumiu supostamente durante a madrugada e não foi encontrado indício de arrombamento na casa.
O padrasto do garoto, Guilherme Longo, é apontado como o principal suspeito do crime. Ele nega, assim como a mãe da criança.
Longo também foi ao fórum, mas não acompanhou o depoimento porque as testemunhas se recusaram a depor em sua presença.
O padrasto, então, permaneceu em uma sala privativa, de onde acompanhou o término das oitivas.
Ele, que está preso na penitenciária de Tremembé, tem depoimento marcado para os dias 11 e 12, em Ribeirão.
O advogado de Natália, Nathan Castelo Branco, disse não ver contradições nos depoimentos. "Só há diferença no modo de eles colocarem as coisas", afirmou.
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.09.2014, 21:29:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:40
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