Servidora de creche que viu agressões a crianças em Porto Ferreira vai à polícia

RIBEIRÃO PRETO, SP - A mulher que aparece, como observadora, no vídeo em que crianças são agredidas em uma creche pública em Porto Ferreira (a 228 km de São Paulo) prestou esclarecimentos à Polícia Civil nesta sexta-feira (5).
Ela havia sido intimada pelo delegado que conduz o caso, Miguel Capobianco.
Segundo a advogada dela, Renata Aparecida Giocondo, sua cliente teria ficado sem reação diante das agressões da colega de trabalho contra as crianças, que têm até dois anos de idade.
A cliente é funcionária da prefeitura e estava na creche substituindo uma monitora que está de férias, segundo a advogada.
"Minha cliente é uma senhora de 58 anos que tem artrose e não poderia entrar em luta corporal com a agressora. No entanto ela pediu para que a agressão cessasse e já estava preparada para comunicar a direção da escola sobre o fato", afirmou Renata.
No vídeo, ela não apresenta reação diante das agressões e deixa a sala quando uma segunda criança passa a ser agredida pela autora.
A monitora que aparece agredindo é considerada foragida pelo delegado. Ela teve a prisão temporária decretada na quinta-feira (4) e ainda não foi encontrada. A prisão temporária é válida por 30 dias.
A mulher pode responder por maus-tratos, com pena de até um ano de prisão, e tortura -até oito anos.