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Fogo destruiu o equivalente a 916 mil campos de futebol em reservas federais

Pelo menos 916,8 mil hectares de vegetação de áreas de unidade de conservação ambiental federal foram consumidos por incêndios desde o começo do ano. Somadas, as 320 áreas federais protegidas existentes totalizam cerca de 75,964 milhões hectares. Um hecta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.10.2014, 17:18:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:41
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Pelo menos 916,8 mil hectares de vegetação de áreas de unidade de conservação ambiental federal foram consumidos por incêndios desde o começo do ano. Somadas, as 320 áreas federais protegidas existentes totalizam cerca de 75,964 milhões hectares. Um hectare corresponde aproximadamente às medidas de um campo de futebol oficial. O bioma mais afetado é o Cerrado.

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Segundo a Coordenação de Emergências Ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o resultado é preliminar e tende a aumentar. Além de boa parte do país continuar sob os efeitos da seca, a avaliação da dimensão dos estragos provocados pelo fogo em parques nacionais como o da Serra dos Órgãos (RJ) e do Cipó (MG) ainda não está concluída.

Apesar de lamentável, o resultado registrado não é considerado atípico se levado em conta os dados dos últimos anos – que confirmam a tese de especialistas na área de que, após um ano em que a área incinerada é menor, se segue um ano com grandes áreas incendiadas. Isso acontece porque a vegetação teve mais tempo para se recompor e, portanto, em tese, há mais biomassa, ou material combustível.

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Em 2013, incêndios queimaram 612 mil hectares de unidades de conservação federal. Já em 2012, a área destruída, de 1,126 milhão de hectares, havia sido quase o dobro. Em 2011, foram 630 mil hectares, contra 1,694 milhão de hectares em 2010.

Como de costume, grande parte da área queimada este ano foi atingida por incêndios que começaram nas últimas semanas, à medida que, em boa parte do país, se aproximava o período usual do fim da estiagem. Isso acontece porque o risco de incêndios aumenta conforme a seca se prolonga, diminuindo a umidade do solo e do ar, ressecando ainda mais a vegetação e contribuindo para elevar as temperaturas.

Em algumas regiões do país, a chuva das últimas horas ajudou a amenizar a seca e diminuir o risco de surgimento de novos focos de incêndio. Na Serra do Cipó, a chuva que começou na noite de domingo (19) foi decisiva para que brigadistas e voluntários conseguissem controlar as chamas que, em 11 dias, destruíram mais de 14 mil hectares do parque nacional e da Área de Preservação Ambiental (APA) Morro da Pedreira, que circunda o parque.

A Agência Brasil não conseguiu obter dados consolidados sobre os prejuizos que os incêndios causaram em unidades de conservação estaduais e municipais.

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