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Curdos da Síria dizem que não há acordo com rebeldes na luta contra o EI

SÃO PAULO, SP - O subcomandante do principal grupo curdo da Síria, o Partido da União Democrática (PYD), disse nesta sexta-feira (24) que não há um acordo com Exército Sírio Livre (ESL) sobre reforços no combate contra o Estado Islâmico em Kobani. "Nós

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.10.2014, 11:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:35
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SÃO PAULO, SP - O subcomandante do principal grupo curdo da Síria, o Partido da União Democrática (PYD), disse nesta sexta-feira (24) que não há um acordo com Exército Sírio Livre (ESL) sobre reforços no combate contra o Estado Islâmico em Kobani.
"Nós estabelecemos uma conexão com o ESL, mas não houve um acordo ainda", disse Saleh Muslim à Reuters.
Mais cedo, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, havia dito que o PYD aceitou a ajuda de 1.300 combatentes do ESL.
"O PYD aceitou o reforço de 1.300 homens do ESL e estão negociando o caminho pelo qual passarão", afirmou Erdogan durante uma coletiva de imprensa na Estônia.
Há mais de um mês, a cidade curda de Kobani, na Síria, próxima à fronteira com a Turquia, está sob ataque dos extremistas.
As forças curdas contam com a ajuda dos ataques aéreos da coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico.
O chefe do Estado turco também informou que, em última análise, apenas 150 combatentes curdos iraquianos, os peshmergas, devem juntar-se às forças em Kobani através do território turco.
"Acabo de ser informado que o número de peshmergas foi reduzido para 150", disse. Na quinta (23), Erdogan anunciou a passagem de 200 peshmergas para Kobani.
As autoridades turcas anunciaram na segunda-feira (20) que permitiram a passagem através do seu território de reforços peshmergas iraquianos para Kobani, já que a fronteira entre o Iraque a a Síria está dominada pelo EI.
TURQUIA
O reforço dos curdos iraquianos, no entanto, não é bem visto pela Turquia, que vê a milícia curda síria como um grupo terrorista ligado ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) turco, que há 30 anos lidera um movimento de insurgência no sudeste do país.
"Como vocês sabem, nós concordamos em nossas discussões com [o presidente americano Barack] Obama para que o ESL seja a nossa primeira escolha [para reforços em Kobani] e os peshmergas em segundo", explicou Erdogan.
Ao contrário dos Estados Unidos, o governo islâmico-conservador da Turquia se opôs a qualquer tipo de assistência direta aos combatentes das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), o braço armado do PYD que luta em Kobani.
Mas a Turquia manifestou a sua disponibilidade de fornecer ajuda militar e formação aos combatentes do ESL, rebeldes moderados que lutam pela queda do ditador sírio Bashar al-Assad, inimigo de Ancara.

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