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Após relatos de estupro, medicina da USP terá centro de direitos humanos

SÃO PAULO, SP - A FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) anunciou nesta quarta-feira (12) a criação de um centro de defesa de direitos humanos para apurar denúncias e punir eventuais casos de abuso e violência sexual ocorridos dentro da instituição.A medida

Da Redação

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Publicado em 12.11.2014, 19:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:58
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SÃO PAULO, SP - A FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) anunciou nesta quarta-feira (12) a criação de um centro de defesa de direitos humanos para apurar denúncias e punir eventuais casos de abuso e violência sexual ocorridos dentro da instituição.

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A medida ocorre um dia após alunas da faculdade relatarem publicamente, em audiência pública na Assembleia Legislativa, os estupros que supostamente sofreram em festas promovidas pela Atlética da FMUSP.

O centro irá prestar assistência jurídica, psicológica e de saúde para alunos que se sentirem vítimas "de qualquer tipo de violação". O espaço também funcionará como uma espécie de ouvidoria dentro da faculdade e contará com o apoio da diretoria da faculdade, professores e especialistas.

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A previsão é que o núcleo comece a atuar em até 40 dias. As denúncias poderão ser feitas de forma anônima. Segundo a faculdade, a ideia é combater "casos de homofobia, racismo ou qualquer tipo de abuso que possa ocorrer dentro da instituição". Também estão programadas palestras e workshops sobre direitos humanos.

Outras medidas em estudo são a ampliação dos sistemas de vigilância, regras para o consumo de álcool e adoção do trote solidário na recepção dos calouros.


ESTIGMA

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Em depoimento na Assembleia, as jovens relataram como foram abusadas. Também disseram que sofreram uma pressão para que não denunciassem os casos para não "manchar a imagem da instituição".

As alunas disseram ainda que ficaram estigmatizadas na faculdade e que os agressores estão impunes.

Em nota, a Faculdade de Medicina afirma que se coloca "de maneira antagônica à qualquer forma de violência e discriminação" e diz que "tem se empenhado em aprimorar seus mecanismos de prevenção destes tipos de casos."

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Segundo a faculdade, foi formada recentemente uma comissão com docentes, alunos e funcionários para propor ações sobre os problemas de violência, preconceito e consumo de álcool e drogas.

A instituição também afirma que foram abertas sindicâncias para apurar os casos de estupro que foram relatados pelas alunas. Caso sejam comprovados, informa, a faculdade irá adotar punições disciplinas "de acordo com o código de ética da USP".

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