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Dilma manifesta preocupação com possibilidade de paralisação de obras

MARIANA HAUBERT BRASÍLIA, DF - Em reunião com o governador da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho (PSB), no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (19), a presidente Dilma Rousseff expressou sua preocupação com possíveis consequências após a prisão de presi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.11.2014, 19:18:52 Editado em 27.04.2020, 20:05:45
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MARIANA HAUBERT
BRASÍLIA, DF - Em reunião com o governador da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho (PSB), no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (19), a presidente Dilma Rousseff expressou sua preocupação com possíveis consequências após a prisão de presidentes e executivos das maiores empreiteiras do país. O principal temor estaria em uma paralisação de grandes obras de infraestrutura do país que são tocadas por estas empresas.
"Qualquer pessoa de bom senso sabe muito bem que seria impossível para um país desta dimensão e com empresas também com o tamanho enorme como são as grandes empresas paralisarem todas as obras que fazem pelo país afora. Chegamos a comentar exatamente isso. Eu expressei este meu ponto de vista que é também o ponto de vista dela. E que o governo vem dizendo há algum tempo. Não dá para parar o país", afirmou Coutinho após o encontro.
De acordo com o pessebista, o assunto sobre a Operação Lava Jato foi levantado por ele mesmo e Dilma não comentou as prisões. Ela, no entanto, concordou com as preocupações expostas. A presidente também teria demonstrado querer maior agilidade nas obras.
"A presidente quer agilidade das obras. A presidente quer concluir as obras. Como eu, como governador, também quero. E como qualquer um que seja beneficiário das obras quer ver as obras concluídas. Você investe para isso", disse Coutinho.
Uma das obras citadas pelo governador é a da transposição do rio São Francisco, que está sendo realizada pela empresa Galvão Engenharia. "A gente parar a transposição do São Francisco agora, todo esse investimento feito, tudo ficar pela metade e a água não chegar. Vamos parar onde com isso?", reiterou o governador.
O governador defendeu que o governo, com a ajuda do Congresso, trace uma agenda positiva para o país. "[Escândalo da Petrobras] é uma agenda regressiva. É como se no país, o único assunto que existisse fosse a Petrobras e o escândalo. O escândalo da Petrobras é para ser tratado pela Polícia Federal e pelo Poder Judiciário. Punir quem por ventura precise ser punido. Mas o Brasil precisa de outra agenda. O Brasil não pode viver simplesmente com a agenda regressiva. Precisamos de uma agenda positiva e isso independe de partido político", disse.
O pessebista esteve no Planalto para apresentar uma proposta de complementação para a obra de transposição do Rio São Francisco. O terceiro eixo proposto pode ser incluído no PAC 3, ao custo de R$ 180 milhões.

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