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Investigação sobre tucano envolve ex-tesoureiro petista

Por Paulo Peixoto BELO HORIZONTE, MG, 14 de abril (Folhapress) - A investigação da Polícia Federal em Minas Gerais que apura o recebimento de recursos do valerioduto pelo ex-ministro Pimenta da Veiga, pré-candidato do PSDB ao governo mineiro, envolve t

Da Redação

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Publicado em 14.04.2014, 21:54:00 Editado em 27.04.2020, 20:16:09
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Por Paulo Peixoto

BELO HORIZONTE, MG, 14 de abril (Folhapress) - A investigação da Polícia Federal em Minas Gerais que apura o recebimento de recursos do valerioduto pelo ex-ministro Pimenta da Veiga, pré-candidato do PSDB ao governo mineiro, envolve também outros nomes que receberam valores das contas das agências de Marcos Valério de Souza.

Entre esses nomes figura Rodrigo Barroso Fernandes, ex-tesoureiro da campanha de 2004 pela reeleição do então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, agora pré-candidato ao governo mineiro.

Desde 2005, as apurações já apontavam que Fernandes sacou R$ 274 mil em agosto de 2004. Na ocasião, ele foi chamado a prestar depoimento na PF, mas se reservou ao direito de só falar em juízo. Em nota divulgada por sua defesa na ocasião, ele negou ter realizado tal saque.

Essa apuração, bem como a de Pimenta, que admitiu ter recebido R$ 300 mil de Valério por ter prestado serviço de consultoria jurídica, está baseada no inquérito 2474, que trata de toda a contabilidade das agências de Valério, separadas por bancos, e que balizou a ação do mensalão do PT.

Segundo a PF, outras pessoas estão também sendo investigadas. São cerca de 30 nomes que receberam recursos das agências SMPB e DNA e que estão na mira da PF.

Aparecem nesse inquérito desde pessoas que tinham vinculação com políticos --caso de Freud Godoy, ex-assessor da Presidência da República na gestão Lula-- a outros nomes que prestaram também consultoria para Valério e, como Pimenta, sem firmar contratos.

Essas investigações começaram a ser autorizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2012, quando a Procuradoria-Geral da República solicitou novas investigações, já que a PF só concluiu em 2011 os trabalhos sobre as análises dos saques nas contas das agências de Valério.

É nessa autorização de 2012 que está o nome do ex-tesoureiro de Pimentel. Na ocasião, ainda ministro, Pimentel disse, por nota da sua assessoria, que "repudiava" o envolvimento de seu nome a fatos relacionados ao mensalão e que não se manifestaria sobre procedimentos investigativos aos quais não estaria incluído.

A reportagem tentou contato na noite de hoje com Pimentel e deixou recado com um de seus assessores, mas não havia obtido resposta até às 21h.

A maioria dos inquéritos dessa nova investigação data de meados de 2013, caso do de Pimenta. A PF agora o indiciou por suspeita de lavagem de dinheiro e, desde a semana passada, quando o caso veio à tona, o PSDB mineiro vem falando em ação "política e eleitoral" e, nos bastidores, vinha cobrando explicação sobre o saque do ex-tesoureiro de Pimentel.

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