RIO DE JANEIRO, RJ, 19 de abril (Folhapress) - O Ministério Público do Rio quer que a Prefeitura devolva o dinheiro gasto em uma viagem para promover a JMJ (Jornada Mundial da Juventude) em Madri, em 2011.
Na época, a Riotur gastou R$ 2,5 milhões em uma viagem de dez dias, durante o período de realização da Jornada na capital espanhola.
Na ação, movida pela 7ª Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania, constam como réus o prefeito Eduardo Paes (PMDB), o secretário de Turismo, Antonio Figueira de Mello, dois diretores da Riotur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro) e a Mitra Arquiepiscopal do Rio.
A Riotur afirmou que a viagem e as despesas foram necessárias para que a comitiva observasse o evento e divulgasse o Rio para que a cidade fosse escolhida como a próxima sede do evento realizado na capital fluminense em julho do ano passado. O dinheiro gasto na divulgação, ainda de acordo com a Riotur, foi essencial para a escolha do Rio de Janeiro para a JMJ 2013.
Na ação, o promotor Rogério Pacheco aponta ato de improbidade administrativa, já que "o uso de verbas públicas, em evento de natureza religiosa, de responsabilidade da Igreja Católica", afronta a Constituição.
Para o Ministério Público, trata-se de um patrocínio ilegal feito pela prefeitura, que causou um prejuízo ao erário "em desfavor da coletividade".
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.04.2014, 09:53:00 Editado em 27.04.2020, 20:15:57
Siga o TNOnline no Google NewsContinua após publicidade
continua após publicidade
Deixe seu comentário sobre: "Promotoria quer devolução de R$ 2,5 mi de viagem a Madri"