SÃO PAULO, SP - Sem a presença do presidenciável Aécio Neves (PSDB), o ato de apoio à candidatura do tucano, promovido neste sábado (25) na capital paulista, foi marcado por empurra-empurra, fogos de artifício e manifestações anti-PT.
Com a participação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a caminhada teve início na Praça do Patriarca e se estendeu até a Praça da República, ambas na região central de São Paulo.
Os militantes e simpatizantes da candidatura do tucano carregavam bandeiras, adesivos e cópias da capa da revista "Veja". A publicação divulgou nesta semana depoimento do doleiro Alberto Youssef, segundo o qual a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam do esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo a Polícia Militar, participaram do ato cerca de mil pessoas, entre elas o ex-governador Alberto Goldman (PSDB), o deputado federal José Aníbal (PSDB), o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, entre outros.
O governador ficou apenas meia hora no evento, mas sua passagem gerou empurra-empurra e princípio de confusão. Como a legislação eleitoral proíbe pedido de voto em sistema de som às vésperas do pleito presidencial, ele não discursou. E também não falou com a imprensa.
Os militantes e simpatizantes pediram a saída do PT do governo federal e criticaram as recentes pesquisas de intenção de voto, que apontaram a vantagem da presidente sobre o tucano neste segundo turno.
"As pesquisas foram compradas. Vamos desmoralizar os institutos de pesquisa", atacou o deputado estadual Fernando Capez (PSDB).
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.10.2014, 12:06:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:33
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