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9 - Resultado da eleição é o mais apertado já visto no Brasil

SÃO PAULO, SP - A eleição presidencial deste ano foi a mais apertada que o Brasil já viu. A diferença entre a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) e o candidato derrotado Aécio Neves (PSDB) foi de apenas 3,26 pontos percentuais. A petista venceu com

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.10.2014, 23:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:28
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SÃO PAULO, SP - A eleição presidencial deste ano foi a mais apertada que o Brasil já viu. A diferença entre a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) e o candidato derrotado Aécio Neves (PSDB) foi de apenas 3,26 pontos percentuais.
A petista venceu com 51,63% dos votos válidos, ou quase 54,5 milhões de votos. Já o tucano conseguiu 48,37% -pouco mais de 51 milhões de votos.
Esse resultado considera a apuração de 99,93% das urnas. Como só 0,07% ainda não tinham sido computadas até as 22h deste domingo (26), a diferença da votação entre os candidatos não terá grandes alterações.
Apesar de Aécio não ter vencido, o resultado de hoje deu ao PSDB a maior votação que o partido já obteve na história.
Em 2010, a diferença entre Dilma e José Serra (PSDB) foi de 12,1 pontos percentuais, inferior à registrada por Luiz Inácio Lula da Silva tanto na disputa com o senador eleito por São Paulo, em 2002 (22,54), quanto contra Geraldo Alckmin em 2010 (21,66 pontos).
Fernando Henrique Cardoso venceu Lula nas duas eleições que disputou, em 1994 e 1998, com 15,25 e 21,35 pontos percentuais de diferença, respectivamente -nas duas ocasiões, o tucano venceu no primeiro turno.
COLLOR E JK
Considerando o período da redemocratização, a última vez que uma eleição foi tão apertada quanto esta ocorreu há 25 anos, quando Fernando Collor de Mello derrotou Luiz Inácio Lula da Silva por 53% a 47%, uma diferença de apenas seis pontos.
Antes disso, um pleito só havia sido tão apertado em 1955, na eleição de Juscelino Kubitschek. O presidente que entrou para a história por ter construído Brasília venceu com vantagem de 5,41 pontos percentuais sobre Juarez Távora.
Na ocasião, JK conseguiu 35,68% dos votos, e o segundo colocado, 30,27%. Na época não havia segundo turno.
DILMA
Pela 3ª vez seguida, brasileiros dão novo mandato a um presidente. Trata-se do quarto seguido do PT, que governa o país desde 2003.
No primeiro turno, Dilma teve quase 43,268 milhões de votos, ou 41,6% do total de válidos. Aécio recebeu 34,897 milhões de votos, ou 33,5%. Dilma largou atrás na corrida pelo segundo turno, segundo pesquisas eleitorais, mas virou na última semana, ficando à frente do tucano desde segunda-feira (20).
Pesquisa Datafolha finalizada neste sábado (25) colocava Dilma à frente com 52% dos votos válidos, contra 48% de Aécio. Durante quase toda a segunda etapa das eleições os dois permaneceram empatados na margem de erro, de dois pontos percentuais.
O governo Dilma Rousseff é aprovado por 44% dos eleitores, segundo o Datafolha. O percentual é mais que o dobro daqueles que desaprovam seu governo: 19% o consideram ruim ou péssimo, enquanto 36% o avaliam como regular.
Abaixo, a galeria e o perfil dos 40 presidentes do Brasil desde a proclamação da República, em 1889.
Marechal Deodoro da Fonseca
Período: 15 de novembro de 1889 a 25 de fevereiro de 1891
Perfil: Durante a Guerra do Paraguai, serviu como capitão. Foi comandante de armas do Rio Grande do Sul. Proclamou a República em 15 de novembro de 1889. Em 25 de fevereiro de 1891, foi eleito presidente. Renunciou em novembro do mesmo ano. Morreu um ano mais tarde, em 23 de agosto de 1892.
Marechal Deodoro da Fonseca
Período: 25 de fevereiro de 1891 a 23 de novembro de 1891
Marechal Floriano Peixoto
Período: 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894
Perfil: O chamado "Marechal de Ferro" entrou para a Escola Militar em 1861 e participou de muitos combates, inclusive na Guerra do Paraguai. Em 1891, assumiu a vice-presidência. Assumiu o cargo de presidente com a renúncia do Marechal Deodoro.
Prudente de Moraes
Período: 15 de novembro de 1894 a 15 de novembro de 1898
Perfil: Dirigiu o Estado de São Paulo e a Assembleia Constituinte. Foi o primeiro presidente a ser eleito pelo voto popular.
Campos Salles
Período: 15 de novembro de 1898 a 15 de novembro de 1902
Perfil: O principal destaque do mandato de Campos Sales foi o saneamento das finanças do país. Em 1902, ao término de seu mandato, ele se retirou da vida pública. Voltou à cena política em 1909, como senador.
Rodrigues Alves
Período: 15 de novembro de 1902 a 15 de novembro de 1906
Perfil: Rodrigues Alves governou a província de São Paulo entre 1887 e 1888. Foi ministro da Fazenda de Floriano Peixoto e Prudente de Morais. Ao término de seu mandato na Presidência, voltou a ocupar o governo de São Paulo.
Affonso Penna
Período: 15 de novembro de 1906 a 14 de junho de 1909
Perfil: Na continuidade das obras públicas de Rodrigues Alves, modernizou capitais e portos brasileiros, além de ampliar as redes ferroviária e telegráfica. Faleceu em 1909, 17 meses antes do término previsto de seu mandato. Assumiu, então, o vice-presidente Nilo Peçanha.
Nilo Peçanha
Período: 14 de junho de 1909 a 15 de novembro de 1910
Perfil: Durante o curto período de seu mandato, foi criado o Serviço Nacional de Proteção ao Índio, núcleo da atual Funai. Desencadeou-se a primeira crise da política do "café-com-leite" -São Paulo e Minas Gerais não entraram em consenso quanto ao sucessor de Peçanha.
Hermes Fonseca
Período: 15 de novembro de 1910 a 15 de novembro de 1914
Perfil: Enfrentou Rui Barbosa na eleição, sendo eleito depois da primeira crise da política do "café-com-leite". Foi o Marechal Hermes da Fonseca que promulgou a lei do serviço militar obrigatório.
Wenceslau Braz
Período: 15 de novembro de 1914 a 15 de novembro de 1918
Perfil: Era o vice-presidente de Hermes da Fonseca e foi candidato único à eleição. Retomou a política dos governadores e esteve no poder durante toda a Primeira Guerra Mundial, momento de grande crescimento da indústria nacional.
Rodrigues Alves
Período: 15 de novembro de 1918 a 15 de novembro de 1918
Perfil: Apesar de eleito pelo voto direto, não assumiu o segundo mandato devido ao seu estado de saúde. Em seu lugar, assumiu o vice Delfim Moreira. Rodrigues Alves morreu no dia 16 de janeiro de 1919.
Delfim Moreira
Período: 15 de novembro de 1918 a 28 de julho de 1919
Perfil: Delfim Moreira assumiu o cargo interinamente. Porém, pelas regras constitucionais, foi realizada nova eleição, da qual saiu vitorioso Epitácio Pessoa.
Epitácio Pessoa
Período: 28 de julho de 1919 a 15 de novembro de 1922
Perfil: De fora do trio São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Epitácio Pessoa tentou assegurar o apoio dos três Estados de maior peso político da época. Ainda levado por interesses rurais, o país começou a sentir o peso do urbanismo, em especial do Rio e de SP, fruto do crescimento econômico do pós-guerra. Durante seu mandato, ocorreu o levante do Forte de Copacabana.
Arthur Bernardes
Período: 15 de novembro de 1922 a 15 de novembro de 1926
Perfil: Foi deputado estadual, deputado federal, secretário de finanças e governador de Minas Gerais.
Washington Luís
Período: 15 de novembro de 1926 a 24 de outubro de 1930
Perfil: Único candidato à presidência, governou sob os efeitos da crise da Bolsa de Nova York, em 1929, que gerou pressões ainda mais fortes sobre o preço do café, e a ascensão de movimentos contrários à política do "café-com-leite", que tem seu ciclo encerrado com a Revolução de 1930 e a subida de Getúlio Vargas ao poder.
Júlio Prestes
Perfil: Eleito, proclamado mas não empossado devido ao movimento revolucionário de 24 de outubro de 1930, quando a Junta Governativa assume o poder.
Menna Barreto
Período: 24 de outubro de 1930 a 03 de novembro de 1930
Perfil: Assume o poder quando da eclosão do movimento revolucionário de 24 de outubro de 1930, quando Washington Luís foi deposto e Júlio Prestes foi impedido de tomar posse como Presidente da República.
Almirante Isaías de Noronha
Período: 24 de outubro de 1930 a 03 de novembro de 1930
Perfil: Assumiu o poder e governou com a Junta Governativa.
General Augusto Fragoso
Período: 24 de outubro de 1930 a 03 de novembro de 1930
Perfil: Assumiu o poder e governou com a Junta Governativa.
Getúlio Vargas
Período: 3 de novembro de 1930 a 29 de outubro de 1945
Perfil: Chegou à Presidência com a crise da economia cafeeira e da política do "café-com-leite". Manteve-se no poder depois de 1934, eleito pela Assembleia Constituinte, até 1945, com a instituição do Estado Novo, de influência nítida do fascismo. Criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Deposto em 1945, com a vitória do eixo aliado contra os regimes totalitários da Europa, continuou na política, sendo eleito senador. Em 1950, foi eleito novamente presidente. Antes, foi deputado estadual, federal, ministro da Fazenda e governou o Rio Grande do Sul.
José Linhares
Período: 29 de outubro de 1945 a 31 de janeiro de 1946
Perfil: Com a deposição de Vargas em 1945, Linhares, então Presidente do Supremo Tribunal Federal, assumiu o cargo até que um novo presidente fosse eleito. Deu lugar ao general Eurico Gaspar Dutra, ex-ministro da Guerra de Getúlio.
Gaspar Dutra
Período: 31 de janeiro de 1946 a 31 de janeiro de 1951
Perfil: Como militar, liderou a repressão ao movimento comunista no Rio de Janeiro. Durante seu governo, foi promulgada a Constituição de 1946, que devolveu a democracia ao país, depois do Estado Novo e a "constituição polaca" de Getúlio Vargas. O período também marca o alinhamento do Brasil aos EUA na Guerra Fria.
Getúlio Vargas
Período: 31 de janeiro de 1951 a 24 de agosto de 1954
Perfil: Candidato pelo PTB, Getúlio Vargas voltou à Presidência pelo voto direto ao vencer Eduardo Gomes (UDN) em 1950. Com a campanha "O petróleo é nosso", Getúlio criou a Petrobras, que garantiu o monopólio nacional sobre a prospecção, a lavra, o refino e o transporte do produto. Cometeu suicídio no ano de 1954, com um tiro, em seu quarto, no Palácio do Catete. Até hoje é considerado um dos mais importantes presidentes do Brasil.
Café Filho
Período: 24 de agosto de 1954 a 11 de novembro de 1955
Perfil: Foi deputado federal e vice-presidente. Com a morte de Getúlio Vargas, assumiu o governo. Em 1955, devido a problemas de saúde, foi substituído por Carlos Luz, então presidente da Câmara.
Carlos Luz
Período: 8 de novembro de 1955 a 11 de novembro de 1955
Perfil: Presidente da Câmara, assumiu interinamente a Presidência da República por causa de uma doença de Café Filho. Dias depois também adoeceu e renunciou.
Nereu Ramos
Período: 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956
Perfil: Foi deputado federal, governador de Santa Catarina, interventor e também presidente da Assembleia Constituinte. Exerceu a Presidência da República por menos de dois meses e entregou o cargo a Juscelino Kubitschek, em 1956.
Juscelino Kubitschek
Período: 31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961
Perfil: Foi prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais. Trouxe a indústria automobilística ao status que ocupa hoje no país, dando privilégio ao sistema rodoviário em detrimento do transporte ferroviário e hidroviário. Construiu Brasília. Foi senador por Goiás depois de deixar a Presidência. Teve os direitos políticos cassados em 1964.
Jânio Quadros
Período: 31 de janeiro de 1961 a 25 de agosto de 1961
Perfil: Foi vereador em São Paulo, deputado estadual, prefeito de São Paulo, governador do Estado e deputado federal pelo Paraná. Em 25 de agosto de 1961, renunciou. A tradicional postura populista de Jânio, apartidário, acima dos partidos, justiceiro e adversário da corrupção, comprometido apenas com o povo fez dele o presidente com o maior número de votos até então.
Paschoal R. Mazzilli
Período: 25 de agosto de 1961 a 8 de setembro de 1961
Perfil: Presidente da Câmara dos Deputados, assumiu interinamente quando Jânio Quadros renunciou, pois seu vice, João Goulart, estava em visita à China.
João Goulart
Período: 8 de setembro de 1961 a 31 de março de 1964
Perfil: João Belchior Marques Goulart foi deputado federal e eleito vice-presidente em dois mandatos consecutivos, com Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros. Nesse período, o país passou por uma turbulência política, inclusive com a instituição temporária do parlamentarismo. Deixou o cargo em 1º de abril de 1964 sob a pressão de um golpe militar. A segunda fase do governo Goulart começou em 24 de janeiro de 1963 e se estendeu até março de 1964. O movimento militar vitorioso de 31 de março daquele ano depôs Jango, que deixou imediatamente o país. No dia 02 de abril de 1964, o Congresso Nacional declarou a vacância da Presidência da República, assumindo-a o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli.
Ranieri Mazzilli
Período: 2 de abril de 1964 a 15 de abril de 1964
Perfil: Como Presidente da Câmara dos Deputados, assumiu interinamente a Presidência da República em virtude da queda de Goulart e pela ausência do vice-presidente. Ele entregou o cargo ao marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar.
Marechal Castello Branco
Período: 15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967
Perfil: Chegou ao governo com a deposição de João Goulart e o golpe que deu início à ditadura militar no Brasil. Editou o primeiro Ato Institucional e também a Lei de Segurança Nacional.
Marechal Costa e Silva
Período: 15 de março de 1967 a 31 de agosto de 1969
Perfil: Foi Ministro da Guerra no governo de Castello Branco. Na crescente linha dura, continuou a editar Atos Institucionais para fortalecer o Executivo, inclusive o enfadonho AI-5, em 1968. Afastou-se do cargo devido a uma doença.
General Aurélio Lyra
Período: 31 de agosto de 1969 a 30 de outubro de 1969
Perfil: Como ministro do Exército, assumiu o governo com a Junta Militar por força do Ato Institucional nº 12, de 1969, durante o impedimento temporário do presidente da República.
Almirante Augusto Rademaker
Período: 31 de agosto de 1969 a 30 de outubro de 1969
Perfil: Como ministro da Marinha, assumiu o governo com a Junta Militar por força do Ato Institucional nº 12, de 1969, durante o impedimento temporário do presidente da República.
Brigadeiro Márcio Mello
Período: 31 de agosto de 1969 a 30 de outubro de 1969
Perfil: Como ministro da Aeronáutica, assumiu o governo com a Junta Militar por força do Ato Institucional nº 12, de 1969, durante o impedimento temporário do presidente da República.
General Emílio Garrastazu Médici
Período: 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974
Perfil: O período de seu governo ficou conhecido como "os anos negros da ditadura", subseqüentes ao AI-5. O tricampeonato mundial de futebol marcou o governo do "milagre econômico" de Médici, cujos índices econômicos começaram a declinar em 1973 com a crise do petróleo. A repressão endureceu, e foi criado o slogan: "Brasil, ame-o ou deixe-o".
General Ernesto Geisel
Período: 15 de março de 1974 a 15 de março de 1979
Perfil: Criou o ministério da Previdência Social, a Secretaria de Planejamento e o Estado de Mato Grosso do Sul. Revogou o AI-5. Deu início ao processo de reabertura política "lenta, segura e gradual". Lançou o Pacote de abril, fechou o Congresso e criou o chamado "senador biônico".
General João Baptista Figueiredo
Período: 15 de março de 1979 a 15 de março de 1985
Perfil: Preferido do general Ernesto Geisel (1974-1979), Figueiredo era chefe do SNI (Serviço Nacional de Inteligência) quando foi indicado pela Arena para a Presidência. Enfrentou o movimento das Diretas Já.
Tancredo Neves
Perfil: Eleito pelo colégio eleitoral, adoeceu na véspera de sua posse, marcada para o dia 15 de fevereiro de 1985. Morreu no dia 21 de abril de 1985.
José Sarney
Período: 15 de março de 1985 a 15 de março de 1990
Perfil: Formado em Direito. Em 1958, ingressou na UDN (União Democracia Nacional). Foi eleito governador do Maranhão em 1965. Com a extinção dos partidos pelo AI-5, ingressou na Arena, partido do governo militar. Em 1970, publicou seu primeiro livro de contos, "Norte das Águas". Assumiu a presidência da República com a morte de Tancredo, em 21 de abril de 1985.
Fernando Collor
Período: 15 de março de 1990 a 2 de outubro de 1992
Perfil: Primeiro presidente civil eleito por voto direto desde 1960 no Brasil. Carioca, fez carreira política em Alagoas. Antes de virar presidente, elegeu-se deputado federal pelo PDS (Partido Democrático Social), em 1982. Pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), foi eleito governador de Alagoas em 1986. Deixou a Presidência da República em 2 de outubro de 1992 em meio a denúncias de esquemas de corrupção.
Itamar Franco
Período: 2 de outubro de 1992 a 1º de janeiro de 1995
Perfil: Vice-presidente eleito 1989, assumiu a Presidência depois da renúncia forçada de Fernando Collor. Formou-se engenheiro e foi duas vezes prefeito de Juiz de Fora (MG) pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Também foi senador por Minas Gerais em 1974 e em 1982 e governador deste Estado em 1998.
Fernando Henrique Cardoso
Período: 1º de janeiro de 1995 a 1º de janeiro de 1999
Perfil: Nasceu no Rio de Janeiro e mudou-se para São Paulo aos 8 anos. Formou-se em Ciências Sociais na USP (Universidade de São Paulo) e fez pós-graduação na Sorbone (França). Tem 24 livros publicados. Exilado durante a primeira fase do golpe militar, retornou ao Brasil em 1968. Foi senador em 1983, no lugar de Franco Montoro (PMDB) e em 1986. Participou da fundação do PSDB. E assumiu o ministério das Relações Exteriores e da Fazenda durante o governo de Itamar Franco.
Fernando Henrique Cardoso
Período: 1º de janeiro de 1999 a 1º de janeiro de 2003
Perfil: Sem adversários fortes -enfrentou Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PPS) e Enéas (Prona)-, FHC contou em sua reeleição ainda com reflexos do Plano Real e da crise econômica na Rússia, que repercutiu nas economias de países em desenvolvimento e alçou-o à condição de alternativa mais segura.
Luiz Inácio Lula da Silva
Período: 1º de janeiro de 2003 a 1º de janeiro de 2007
Perfil: Lula começou sua trajetória como líder sindical em 1972, quando foi eleito primeiro secretário do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Apenas três anos depois de tornou presidente da entidade e ganhou projeção nacional ao comandar gigantescas greves e ser preso. Participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do PT (partido dos Trabalhadores). Antes de vencer as eleições presidenciais de 2002, foi derrotado em três ocasiões: em 1989 perdeu para Fernando Collor de Mello e, em 1994 e 1998, para FHC.
Luiz Inácio Lula da Silva
Período: 1º de janeiro de 2007 a 1º de janeiro de 2011
Perfil: Enfrentou o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno e foi reeleito com 60,8% dos votos válidos.
Dilma Vana Rousseff
Período: 1º de janeiro de 2011 a 1º de janeiro de 2014
Perfil: Casada duas vezes, hoje divorciada, mãe de uma filha e com um neto nascido, Dilma é economista de formação e socialista por definição ideológica. Filha de um búlgaro naturalizado brasileiro, Pétar Russév (depois Pedro Rousseff), e de uma professora, Dilma Jane Silva, natural de Friburgo (RJ), Dilma nasceu em Belo Horizonte (MG), em 14 de dezembro de 1947. Ex-guerrilheira, foi torturada na ditadura. A ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Quando assumiu, tornou-se a oitava mineira a ocupar o cargo de presidente.

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