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Comissão do Senado convida Foster a explicar acordo com a Bolívia

GABRIELA GUERREIRO BRASÍLIA, DF - A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou nesta quinta-feira (30) convite para a presidente da Petrobras, Graça Foster, explicar o contrato firmado entre a estatal e o governo da Bolívia para o envio de exceden

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.10.2014, 18:23:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:21
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GABRIELA GUERREIRO
BRASÍLIA, DF - A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou nesta quinta-feira (30) convite para a presidente da Petrobras, Graça Foster, explicar o contrato firmado entre a estatal e o governo da Bolívia para o envio de excedente energético ao país vizinho. A negociação vai custar US$ 434 milhões à empresa brasileira.
A comissão aprovou requerimento, do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que pede a presença de Foster. Por ser convite, a presidente da Petrobras não é obrigada a comparecer à comissão --que vai realizar reunião conjunta com a Comissão de Infraestrutura do Senado.
Se atender ao convite, Foster vai falar aos senadores em meio às denúncias do esquema de corrupção na estatal.
"Tendo em vista a importância da Petrobras para o país e a gravidade do que foi noticiado é que requeiro a realização de audiência pública, com a máxima urgência possível", afirma Ferraço ao justificar o convite.
O peemedebista não descarta apresentar um pedido de convocação de Foster à comissão, caso a presidente da Petrobras se recuse a comparecer. "Não descarto essa hipótese. São temas muito importantes para o país", afirmou.
O requerimento do senador foi baseado em reportagem da Folha de S.Paulo, publicada em agosto, que revelou a negociação entre a estatal e o governo boliviano. O pagamento foi imposto à Petrobras pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 15 de fevereiro de 2007, durante visita do colega Evo Morales ao Brasil.
Na época, Lula justificou a medida, que enfrentava resistência da Petrobras, como ato de "generosidade" e de "solidariedade". Antes, Morales havia se recusado a deixar o prédio do Itamaraty caso não houvesse um acordo sobre o chamado "gás rico".
O acordo final foi bastante celebrado em agosto por Morales, que estava em plena campanha de reeleição. Morales foi reeleito presidente da Bolívia pelo terceiro mandato.
Ao anunciar o acordo, Morales afirmou que a dívida da Petrobras até o ano passado chegou a US$ 457 milhões, mas, por causa de multas contra a Bolívia por problemas de fornecimento, o total a ser pago é de US$ 434 milhões.

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