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Suíça diz que colabora na investigação sobre desvios na Petrobras

SÃO PAULO, SP - O Ministério Público da Suíça disse em nota nesta terça-feira (25) que vai colaborar com as investigações da Operação Lava Jato. Três procuradores brasileiros que integram a força-tarefa que apura desvios na Petrobras foram até aquele país

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.11.2014, 21:58:52 Editado em 27.04.2020, 20:05:34
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SÃO PAULO, SP - O Ministério Público da Suíça disse em nota nesta terça-feira (25) que vai colaborar com as investigações da Operação Lava Jato. Três procuradores brasileiros que integram a força-tarefa que apura desvios na Petrobras foram até aquele país para tentar agilizar a remessa de recursos bloqueados e a descoberta de novas contas.
Um dos objetivos dos procuradores brasileiros é repatriar US$ 23 milhões que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa tem em contas secretas naquele país e que ele se comprometeu a devolver no acordo de delação premiada.
O doleiro Alberto Youssef confessou que tem US$ 5 milhões naquele país, que ele devolverá à União.
Os procuradores buscam também contas de outros réus e suspeitos da Operação Lava Jato, como o ex-diretor de serviços Renato Duque, preso no último dia 14 sob acusação de cobrar propinas de empreiteiras para assinar contratos.
Na nota, o Ministério Público suíço diz que partiu daquela instituição a oferta de ajudar o Brasil.
As contas que escondiam dinheiro desviado da Petrobras foram localizadas por procuradores suíços, ainda segundo a nota.
O escritório do procurador-geral da Suíça iniciou as investigações criminais sobre os desvios de Paulo Roberto Costa na Petrobras em 10 de abril deste ano, 23 dias depois de a Operação Lava Jato ter sido deflagrada pela Polícia Federal.
A Suíça tem um acordo com o Brasil pelo qual os procuradores dos dois países podem tratar de repatriamento de recursos diretamente, sem a intermediação de órgãos federais. Aquele país decidiu combater a presença de dinheiro de origem criminosa em seus bancos porque estão depositados lá cerca de 30% das fortunas legais do mundo.

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