Caiu a incidência de casos de hanseníase em 33% no último ano na 16ª Regional de Saúde (RS), de Apucarana. Foram 48 casos registrados, em 2010, nos 17 municípios que integram o órgão. No ano passado, foram 32. A região apresentou uma queda maior que a média estadual, de 9,3%. No último ano, a Secretaria de Saúde do Estado notificou 970 novos casos, cem a menos que no ano anterior. A doença também apresentou baixa de 15% em todo território nacional, Segundo o Mistério da Saúde (MS). Dados preliminares mostram que, em 2011, houve 30.298 casos novos detectados, um coeficiente de 15,88 casos novos por 100 mil habitantes.
Os índices, no entanto, estão longe de alcançar o número, de menos um para cada 100 mil habitantes, considerado como aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Contudo, o governo através do Plano de Eliminação da Hanseníase, estabelecido em 2011, pretende alcançar a meta até 2015. Os esforços na detecção precoce e combate da doença ainda esbarram na desinformação.
Para o dermatologista Alfredo Bacciotti, de Apucarana, ainda existe preconceito com os pacientes. “Tem discriminação, mas isso acontece por causa da falta de informação sobre os avanços contra a doença. A pessoa com hanseníase pode ter uma vida normal”, garante. Ele avalia que as campanhas publicitárias auxiliam no combate ao estigma carregado durante anos pela patologia, conhecida antigamente como lepra. Amanhã é o dia mundial de luta contra a hanseníase, data dedicada a ações de conscientização sobre a doença.
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