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Coleta seletiva engatinha na região do Vale do Ivaí

Enquanto no País apenas 8% dos 5.565 municípios brasileiros adotam programas de coleta seletiva, a prática que prevê a destinação correta de materiais que podem ser reciclados, como o papeis, plásticos, vidros e metais, ainda engatinha no Vale do Ivaí.

Da Redação

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Apucarana desenvolve o programa Sacola Verde junto à Cooperativa de Catadores de Recicláveis de Apucarana (Cocap)
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Apucarana desenvolve o programa Sacola Verde junto à Cooperativa de Catadores de Recicláveis de Apucarana (Cocap)
Escrito por Da Redação
Publicado em 12.06.2011, 01:42:00 Editado em 27.04.2020, 20:46:19
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Enquanto no País apenas 8% dos 5.565 municípios brasileiros adotam programas de coleta seletiva, a prática que prevê a destinação correta de materiais que podem ser reciclados, como o papeis, plásticos, vidros e metais, ainda engatinha no Vale do Ivaí. De acordo com um levantamento da Tribuna junto a Prefeituras de 26 cidades da região, 10 localidades, o equivalente a 38% dos municípios consultados, ainda não têm iniciativas para evitar o despejo do que seria reutilizável em aterros ou lixões a céu aberto.

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Além de Apucarana, que desenvolve o programa Sacola Verde junto à Cooperativa de Catadores de Recicláveis de Apucarana (Cocap), Bom Sucesso, Califórnia, Cambira, Faxinal, Ivaiporã, Jandaia do Sul, Jardim Alegre, Kaloré, Lidianópolis, Marilândia do Sul, Mauá da Serra, Rio Bom, Rosário do Ivaí, São João do Ivaí e São Pedro do Ivaí já adotaram ações para executar a coleta seletiva. Nestas cidades, no entanto, a separação dos materiais não tem seguido um padrão de funcionamento, ficando o serviço, na maioria das vezes, por conta da própria comunidade, através da formação de associações e com um apoio, ainda tímido, das prefeituras na hora de recolher os recicláveis, armazená-los e remunerar os catadores pelo serviço.

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De acordo com a geógrafa do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Leiliane Casagrande Luiz, esta falta de programas consolidados que contemplem a coleta seletiva deve saturar os aterros sanitários e lixões da região dentro de um prazo não muito distante.

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Para a especialista, mesmo os municípios que já tem ações voltadas à coleta de materiais recicláveis ainda têm muito que aprimorar a educação voltada ao meio ambiente junto à população. “A comunidade deve ter em mente a necessidade emergencial que temos em relação a isso. O primeiro passo será o trabalho educativo. Depois, as prefeituras devem se adequar, organizando um planejamento estratégico sobre dias e horários para a coleta diferenciada, o local que receberá isso, como será selecionado e comercializado”, salienta.

(Leia reportagem completa na edição de domingo da Tribuna)

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